segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Espaços


Sobra-me vácuo entre o amargo e o doce
Os dias são os mesmos, só há um vento mais frio
E eu me recuso olhar o céu inerte
Divago...
.
O tempo escorre pelas mãos, as minhas
E Foge sem deixar sinais
Noutro dia é possível ver o mesmo céu
a mesma lua prateada
Mas há estranheza no olhar
.
O mundo é sempre o mesmo e é tão diferente
O sol nunca morre, só morre o coração
Depressa, cada vez mais
.
Michelle Portugal

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