sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Cicatrizes alheias

 
 Vede! Notórios dias iguais
Tudo se faz diferente
É o vento inconsequente
É o trabalho que se desfaz

Vede! São mãos pedindo mais
É o gesto inexpressivo
É o andar retroativo
Da vida que se desfaz

Vede! São cicatrizes alheias
Sonhos que morrem nas veias
É o choro, são os ais...
Da vida que não se refaz.

Michelle Portugal 25/01/10

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