Uma releitura de Teresa
A primeira vez que vi Teresa
Não tive tempo de olhar em seus olhos
Era uma daquelas mulherzinhas sem sal
De andar por aí à procura de emprego
Na segunda vez Teresa ficou muda
E só me ria com aqueles poucos dentes
Nos quais eu via graça... quanta graça!
Depois não vi mais ninguém
Nem Teresa nem tia nem pai
Só o jornal e a manchete e o barracão
Despencando morro abaixo
Michelle Portugal
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