A sutileza das mãos
Serpenteou o corpo
Deixou um rastro louco
Sem dimensão
E a doçura dos lábios
Levou a razão ao acaso
E à servidão
E o homem sorria
E a menina queria
Inquestionavelmente
Mas o homem batia
E a alma ardia
Instantaneamente
A aspereza das mãos
Serpenteava o corpo
Em toques incautos
E no brincar rotineiro
Na solidão do banheiro
A menina, então,
Retocava o batom...
(Michelle Portugal – 28/01/10)
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