O céu está claro e intacto
e eu vejo duas estrelas distantes,
os teus olhos
Um sonho eu tive:
doença-ilusão de amor
estranho sentimento, fino e sublime
E guardei-te junto aos olhos
amava o teu nome e o teu sorriso
A vida, porém, é um céu escuro
esconde o que não se pode ver
E agora, nesta noite triste e vaga, respiro a saudade
respiro-te
e vejo os teus olhos claros como estrelas
tão calmos
E é estranha, amor, a sensação
porque te amei tanto e tanto
que me assusta a dor que já não dói
....
Mas o céu está claro e intacto
e eu fito os teus olhos
(minhas duas estrelas)
E deixo, como quem já não se importa,
partirem com a brisa que dissipa o cansaço
Michelle Portugal - 12/12/2010
esse poema ficou lindo.
ResponderExcluirpuro romantismo;
e é bacana a singeleza que o carrega para falar de amor.
os olhos e o sorriso, o cheiro, e a forma clara de mostrar o quanto somos (vulneráveis)e inseguros.
não sabemos se estamos certos, ou que vemos é certo.
a felicidade é bela, e é tão pequena, (ou imensa em satisfações) que enquanto a temos, a estranhamos. será isso amor ou saudade? esse contentamento que nos invade, e ao mesmo tempo o pesar - será isso um sonho que logo se vai?
e se for: por que?
de qualquer forma, é sempre tarde, e estamos sempre cansados de caminhar, e caminhamos.
Amo suas leituras, Cleyton... e é Muito bom tê-lo por perto. Abraços, Poeta.
ResponderExcluir