quinta-feira, 6 de janeiro de 2011


Nada compreendo
entre o olhar frio do abajur
e o sorriso que nunca nasce na feição da mesa de centro

E nada, absolutamente nada eu consigo tocar
nem o choro infinito da torneira que pinga
quem dirá a mudez do telefone sem fio

Sinto, porém, incompreensivelmente,
a implacável solidão das noites silenciosas

Michelle Portugal – 16/12/2010

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